Neste Natal, “o melhor presente é estar presente”

Campanha da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, a partir de 19 de dezembro

A segurança rodoviária é uma responsabilidade de todos e exige um combate partilhado por todos

“Apesar dos progressos assinaláveis que Portugal alcançou em matéria de segurança rodoviária nos últimos 25 anos, com uma redução superior a 75% no número de mortos a 30 dias, ainda perderam a vida na estrada, em 2019, mais de 600 pessoas. Este ritmo corresponderia, no transporte aéreo, à queda de três aviões A320 ano, no nosso país, sem qualquer sobrevivente. São pais, mães, filhos, avós, netos, amigos, colegas que partiram cedo demais e deixaram de estar entre nós. São mais de mil famílias destroçadas, são milhares de pessoas afetadas, e é um custo económico e social anual para a sociedade superior a 3,7 mil milhões de euros, 1,6% do PIB Nacional.
Este é um preço inadmissível a pagar pela mobilidade numa sociedade evoluída. Não admitimos mortes no ar, nem na ferrovia e também não devemos mais admiti-las na estrada: a premissa de que nenhuma perda de vida é aceitável tem que estar na base de todas as decisões tomadas na mobilidade e na segurança rodoviária. Zero é o único número aceitável.
É necessário reforçar o compromisso de todos com a segurança rodoviária, através da definição e aplicação de políticas públicas eficazes e eficientes, que mobilizem toda a administração pública central e local, o setor privado e a sociedade em geral. Só assim se conseguirá uma diminuição sustentada e consistente da sinistralidade rodoviária e se obterão resultados significativos na luta contra as suas consequências.” (https://visaozero2030.pt/)

Dados do 1.º semestre de 2022
Comparativamente a 2019, ano que a Comissão Europeia considerou como o ano base de referência para efeitos da avaliação da evolução da sinistralidade rodoviária durante a presente década, critério que também foi adotado em Portugal, registaram-se menos 1.952 acidentes (-11,2%), menos 50 vítimas mortais (-19,2%), menos 41 feridos graves (-3,5%) e menos 2.950 feridos leves (-14,1%). (http://www.ansr.pt/Comunicados/Documents/072022/Comunicado%20Relat%C3%B3rio%20Sinistralidade%20e%20Fiscaliza%C3%A7%C3%A3o%20junho_2022.pdf)


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